Nos dias 26, 27 e 28 de outubro, Salvador
será a capital Mundial de Judô por Equipes. A competição será disputada pela
primeira vez na capital baiana e o primeiro da América. Com entrada gratuita,
as lutas serão disputadas em uma arena provisória a ser montada na área externa
do Gran Hotel Stella Maris. No primeiro dia, disputam as seleções femininas
enquanto que no outro dia, o público irá assistir a as lutas masculinas.
Para a competição em Salvador, já
estão definidas as 32 seleções, e a expectativa dos organizadores é da presença
de 2.000 torcedores/dia e a participação de 350 pessoas entre atletas e
dirigentes. “Esta competição marca o início de um novo ciclo olímpico de
preparação das equipes brasileiras para as Olimpíadas Rio 2016. Esperamos
começar os trabalhos com bons resultados”, afirma Ney Wilson.
De acordos com organizadores, A 10ª
edição do evento terá um desafio especial. Tradicionalmente disputado no
formato individual, o judô tentará incluir a modalidade por equipes no programa
olímpico nos Jogos do Rio. “Esse Mundial disputado no Brasil é um reflexo do
sucesso do judô do nosso país. A competição poderá facilitar a integração ao
programa olímpico”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Judô,
Paulo Wanderley Silva.
Por determinação da Federação
Internacional de Judô, só cinco das sete categorias olímpicas individuais estão
presentes no Mundial por equipes. Não há ligeiro nem meio-pesado. Com isso, o
paulista Felipe Kitadai e a gaúcha Mayra Aguiar ficarão apenas nas
arquibancadas. Além dos atuais medalhistas olímpicos, a seleção brasileira terá
outros vitoriosos na história dos Jogos, como Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e
Ketleyn Quadros. O Brasil já conquistou cinco medalhas nos Mundiais por equipe,
um bronze e quatro pratas, sendo todas no masculino.
PRESENÇA DE CAMPEÕES OLÍMPICOS
Um dos destaques do evento em
Salvador será a piauiense Sarah Menezes, primeira mulher brasileira a
conquistar uma medalha de ouro no judô olímpico. A campeã nos Jogos de Londres
será a única representante nordestina no Mundial, e admite o peso por lutar em
sua região natal. "É uma sensação muito boa e fico muito honrada por
representar o Nordeste. O Mundial é uma competição por equipes muito forte e
será praticamente uma Olimpíada aqui na Bahia, com vários atletas que
participando de Londres vindo para cá", comentou a medalhista.
Sendo assim, a piauiense chama a
atenção para a dificuldade que enfrentará no torneio. "Vai ser uma
competição mais difícil ainda, porque vou enfrentar atletas olímpicos de uma
categoria que não é a minha, vai ser uma experiência toda nova", disse
Sarah, que ainda não teve tempo para estudar os adversários. "Não conheço
ninguém ainda, então todos vão dar trabalho. Mas garanto que vou estudar
bastante os adversários antes do Mundial", garantiu.
Dos quatro medalhistas brasileiros em
Londres, apenas Sarah e Rafael Silva, o "baby", bronze na categoria
acima de 100 kg, participarão do campeonato. Mayra Aguiar e Felipe Kitadai,
bronze nas Olimpíadas, não se encaixaram nas faixas de peso exigidos pelo
Mundial.
Créditos: Secom-Ba |
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